Sinto-me uma camponesa, toda javarda !

Quem o diz não é, ao contrário do que vocês possam pensar, Carlos Cruz, mas sim Lili Caneças. É verdade. Eu ouvi esta, no mínimo, ofensiva frase, vinda da boca do Michael Jackson, perdão, da Lili Caneças (desculpem, tenho sempre dificuldade em distinguir pessoas que derretem). Bom, é no fundo, uma frase que reflecte bem, o género de hipocrísia a que as pessoas ditas importantes deste país. Ora amiga Lili Caneças, eu sei que você não tem internet, porque as radiações do monitor nao lhe permitem, mas, pedindo auxílio á (puta da) sua filha na leitura das seguintes perguntas, por amor de Deus, responda-me:

- Uma camponesa faz plásticas?

- Uma camponesa usa o nome do falecido marido (ao qual enganou) a vida inteira, a fim de usar um nome dito "chique" na sociedade, e viver á pala da pensão do mesmo?

- Uma camponesa deixa as actividades que condicionam a sua vida, em prol de eventos sociais, fotos, e entrevistas a revistas ditas "Cor-de-rosa"?

- Uma camponesa renega as marcas da idade com peallings, ou o Pénis que a fecunde?

- Uma camponesa tem casas de meninas para entreter os gajos da alta sociedade?

- Uma camponesa gasta balúrdios em cabelereiros?

- Uma camponesa faz do ir á igreja um evento social, digno das passerelles mais badaladas de Paris, com direito a mostragem de casacos Vison (importante este link pró desenrolar do post) e sapatos Chanel?

Amiga Lili Caneças, amiga não, porque não se não sou amigo do bonecos do Museu Da Cera, também não sou seu amigo, mas pronto, Tia Lili... Tia? Deus me livre de você me ser alguma coisa. pronto, Lili, ou Maria Luísa, responda-me a estas perguntas, aliás, responda-as a si mesma, antes de chamar javarda a uma mulher digna do campo. Foda-se, fico fodido.

Sublime, o revoltado