domingo, dezembro 17, 2006

'06 POY: You


Pois é... estamos de parabéns pois estamos entre os eleitos para "Person of the year 2006" pela revista Time.
"A teoria dos "Grandes Homens", que é habitualmente atribuída ao filósofo escocês Thomas Carlyle, diz que "a história do mundo não é mais do que a biografia de grandes Homens.". Este senhor acreditava que são os poucos, poderosos e famosos que traçam o nosso destino comum enquanto espécie. Esta teoria este ano não se verifica."
Este ano a web foi alvo de grandes desenvolvimentos... O que era antes apenas um amontoado de sites normais está agora a tornar-se numa verdadeira comunidade mundial onde pessoas dos quatro cantos do mundo partilham experiências, mostram como é o seu estilo de vida, dizem o que pensam a milhares de outras pessoas, etc.
É verdade, o crescimento das comunidades online atingiu o seu auge este ano. Apareceram fenómenos como o youtube, o myspace e a já enorme wikipedia.
O youtube, por exemplo, e aposto que a maioria de vocês desconhece isto, é um videoblog. A maioria das pessoas não faz ideia que aquilo é um videoblog e assume que seja apenas um site de partilha de videos, embora haja muitos utilizadores do youtube que pegam nas suas webcams e o utilizam mesmo como blog. Qualquer que seja a natureza do vídeo, é possível comentá-lo e transmitir a nossa opinião e todos os que vejam aquele vídeo futuramente, é possível descobrir como vivem as pessoas naquele país longínquo, etc... Até se procurarmos um vídeo de um programa de televisão de que gostamos, á primeira vista não tem nada de pessoal acerca do utilizador que o disponibilizou, mas se pensarmos duas vezes estamos na verdade a encontrar alguém com um interesse comum ao nosso.
A wikipedia é, na minha opinião, o expoente máximo daquilo que levou a revista Time a tomar esta atitude este ano, o espírito de entre ajuda e comunicação entre pessoas normais. É uma enciclopédia online escrita pelos próprios utilizadores. Ou seja, imagine-se que procuramos informações acerca de XYZ, mas não existe nenhum artigo na wikipedia sobre o tema... podemos ser nós a escrever um artigo sobre XYZ com o que sabemos, artigo este que pode mais tarde ser completado por qualquer outra pessoa com informações adicionais.
A revista Time decidiu este ano homenagear aqueles que partiram á conquista da democracia digital, aqueles que decidiram quebrar as limitações físicas do seu mundo entrando numa comunidade mundial, aqueles que são pioneiros a mostrar o entendimento entre nações de cidadão comum para cidadão comum.

sábado, dezembro 16, 2006

Seguimos en Pie

3 dias após o rapto, alimentado a fatias de fiambre estou aqui para divulgar: Mas que merda de coisa é que é 'Modern Rock'? Enquanto esperava, agoniado, que o governo pagasse o resgate aos 7 moscovitas que me haviam raptado, lá os fui ouvindo; entre copos de vodka, lá falavam que o dito 'Modern Rock' não é mais do que uma tentativa (muito frustrada, pensei eu na altura) de reviver os primeiros tempos de Rock n' Roll. Ritmos que haviam de ser contagiantes, muitas caretas em palco, enquanto tocam, direitos, e muito alegres, quais Beatles, vozes que haviam de ser roucas, solos que haviam de ser únicos... Mas não são. Mas a verdade é que a juventude em geral adere muito a este género de música (vá, antes isto do que hip-hop) tal como há 50 anos a minha avó se pelava pelos Beatles.

- É mais fácil gostar do que todos gostam - disse o Kostadinov, enquanto tragava a famosa poção russa.
- Graças a Deus, há sempre bandas paralelas que vão alimentando quem gosta de boa música ao invés do que se usa - completou o Boris.
- Como funcionavam os Doors na altura dos Beatles - murmurei.
- Queres outra fatia de fiambre? Olha que à velocidade de negociação do teu país, só prá semana é que estás despachado, e amanhã é domingo não vou sair de casa de propósito para te comprar fiambre! É bom que poupes! - Brincava o Yuri.

Após este diálogo fiquei esclarecido: Não há motivo de preocupação. A boa música continuará a aparecer, só temos que vasculhar mais um pouquinho e evitar abrir a TV em canais músicais.
- As modas passam. - concluí, enquanto lambia uma infiltração na parede com vista a hidratar-me.

P.S1: Boas festas, malta!
P.S2: Tentem ver as coisas pelo lado positivo, apesar de ser o 23908473 post musical, este não critica o hip-hop :)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Paradoxo da toalha

Quanto tomamos banho, tomamo-lo com o objectivo de nos lavarmos, ou seja, de retirar tudo o que é porcaria, suor e detritos, de cima do nosso corpo.
Se assim é, por que razão trocamos a toalha com que limpamos a água do corpo a seguir ao banho? Supostamente estariamos lavados, e portanto, sem sujidade, e se nós não tinhamos sujidade a toalha tambem nao passaria a ter.
Faz sentido, não digam que não.

Satyr, o rebuscado

sábado, dezembro 09, 2006

1,2,3, sou o Bruno Fernandez


Já agora, repararam no retorno da praga dos pais natais pendurados nas janelas? Sweet!

Divulgo aqui esta merda. (não tenho nada haver com isto...pelo amor de mórmon!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

“Deus é o grande erro da humanidade"

Cito aqui Salman Rushdie atendendo áquela velha máxima de que alguma coisa é melhor dita se já tiver sido dita por alguém antes de nós.

“Deus é o grande erro da humanidade” e uma das grandes questões da sociedade actual. Sem tabus explanou que se criaram as religiões “para que se possa explicar como chegamos aqui, e para nos dizerem o que fazer já que aqui estamos”. Seguro de que “Deus não criou o Universo em seis dias e descansou no sétimo”, Salman Rushdie defendeu a liberdade de opinião e a democracia como método de discussão. “Não podemos permitir que uma religião nos imponha regras. Quando isso acontece estás a abdicar da liberdade”, argumenta.

in http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c20ad4d76fe97759aa27a0c99bff6710&subsec=&id=3cfa4526234fa0abfad5d0227374d4dc
mais: http://news.google.pt/news?hl=pt&ned=pt-PT_pt&ie=UTF-8&ncl=1103230319

...e aquilo é válido para todas as religiões.

SahTyhHruHxo, o inconveniente