quinta-feira, abril 26, 2007

Oi?

Hoje "comemora-se" o Dia Mundial da Propriedade Intelectual (PI - criaçoes do espírito humano englobando invençoes e obra artisticas e literárias, conceito que engloba os direitos de autor, quando sujeito a registo). Mais uma vez vêm a público os Srs. da Indústria Fonográfica queixar-se dos danos que a Internet lhes tem provocado desde o início do milénio, referindo ainda que em Portugal, entre 2003 e 2006, o mercado caiu 40%, de 81milhoes para 42milhoes de euros facturados com as vendas de "discos". Algo me diz que essas contas não englobam as vendasd de DVDs musicais nem de lojas electrónicas, o que as poderão tornar numa mentira parcial. Além disso, daquí penso poder retirar-se o velho brocardo inventado por mim agora mesmo "Para comprar música com DRM, mais vale não comprar", a não ser que queiram, claro, comprar um cd que não podem ouvir no carro, que não podem passar para o vosso computador com o único propósito de tornar mais prático ouvi-la, ou comprar online um ficheiro informático que só podem gravar em 2 cds e que só podem ouvir nos leitores da "marca" da "e-loja", e não no vosso, e que, já me esquecia, não podem usar como toque do vosso telemóvel. É sempre bom dar dinehiro a ganahr a quem depois vos processa pro os vossos filhos de 12 anos terem clicado num link activou o download de um ficheiro de música.

Quotes of the day: "Dificilmente encontraremos na nossa histrória uma época em que se tenha produzido com tanta diversidade e qualidade" - Pres. da AFP. Este Sr. ou não ouve música ou, se ouve, está certamente preso nos anos 80. Diversidade?sim,mas não a que nos é oferecida pelas "big four", Sony BMG, EMI, Universal e Warner, que dominam cerca de 75% do mercado(um cartel?), que controlam as rádios e os canais de música de maneiras menos ortodoxas, mas sim á custa das editoras independentes de quem verdadeiramente ama a música e a cria e toca por gosto, não pelos cifrões.Qualidade?liguem a tv na mtv.o que vêm?qualidade não é, por certo. A música que somos obrigados a ouvir é o equivalente musical ao fast food: catchy, leva-nos a consumir para-racionalmente, mas não presta para nada a não ser sangrar crianças e adolescentes. É interpretada(criada?não, a índústria trata disso) por "performers"(não "artistas") sem a mínima cultura musical, sem criatividade nem originalidade, que lá sao colocados pela sua aparência, que atrai os consumidores ignorantes. Os verdadeiros artistas são aqueles que todas as semanas ensaiam, criam e tocam nas garagens e bares escondidos
só pelo prazer de tocar.
Quote nº2 "o montante da cobrança de dívidas que reverte para a GDA (Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas) serve para reinvestir em primeiras obras, financiar maquetas de "demos"(...)" Pres. da GDA. Não sabia da existência da GDA, mas, sendo assim, é mais uma prova de que as editoras só se aproveitam do potencial sucesso dos artistas, visto que são outros que financiam o seu começo(ninguem que eu conheça conseguiu uma maqueta financiada pela GDA mas isso é outra história).


Satyr, o curioso

segunda-feira, abril 23, 2007

Sinister Rouge?

Hoje foi-me colocada a seguinte questão por um amigo: "Porque é que o a tua conta de blogger se chama Sinister Rouge?"

Ao que respondi "Vou fazer um post a explicar" enquanto pensava "Mais uma desculpa para implicar com a mesma coisa outra vez..."

Passo a explicar. Não é segredo que um dos temas que mais gosto de abordar é a influência na sociedade dessa querida instituição que dá pelo nome de Igreja Católica. Pois bem, Sinister Rouge é o título de uma música dos Bad Religion que retrata exactamente isso.

Analisando primeiramente apenas o título:
Sinister - Algo sinistro é algo "mau". Uma palavra derivada da palavra italiana "sinistra" que significa esquerda. Antigamente em Itália fazer algo com a mão esquerda era um sinal do "diabo" (figura característica da nossa amiga igreja que, por acaso, personifica o mal).
Rouge - Palavra Francesa para "vermelho", e que é geralmente aplicada em muitos países para fazer referência a certos tipos de cosméticos com coloração próxima do vermelho. Vermelho é também uma cor que facilmente se associa a sangue e também a "perigo".

Assim, penso que o nome "Sinister Rouge" faz referência ao passado sangrento da igreja, a caracteriza como perigosa visto ser, na minha opinião, um mal nos dias que correm.

Na idade média e durante vários séculos a Igreja Católica foi a força dominante. Não era um império benevolente se olharmos para a inquisição, para as cruzadas e para a corrupção que existia (Hum? Pretérito Imperfeito?! Decerto que não é o tempo correcto...). "Innocents burned alive at the stake"

Eventualmente, a Europa e a sociedade em geral deixaram de dar tanta importância á Igreja ("centuries waned, authority died") e esta perdeu o seu poder sobre o mundo ("the modern world rejects your hand", discordo parcialmente. G.W. Bush anyone?), no entanto a instituição manteve-se e ao longo dos séculos continuou a espalhar a doutrina ("Scattering seeds of ancient lies") que eventualmente se enraizou de novo na sociedade, originando populações tementes a Deus que seguem regras escritas há dois mil anos, no tempo em que ainda se apedrejavam mulheres, se podiam ter escravos, etc.

Nos dias que correm a Igreja Católica voltou para se vingar da sociedade (que lhe retirou o poder) sobre a forma de escândalos sexuais e fanatismos. "Sinister Rouge coming back for more, to even the score."

Já mais que uma vez dei a conhecer a minha posição sobre o tema da Igreja, decidi desta vez dar a conhecer aos caros colegas contribuidores o impacto dessa posição sobre o meu próprio "nickname", sé é que lhe posso chamar assim.

Sinister Rouge, coming back for more to even the score.

quinta-feira, abril 19, 2007

O retrocesso inglório

SinisterRouge,é verdade que os doutores e engenheiros iriam defender os seus interesses, mas também seria verdade que todos poderiam chegar a doutores e engenheiros,bastava esforçarem-se. E, sim, em Portugal este sistema não funcionaria nem a médio prazo.
Tox,tocaste num ponto importante; eu estou familiarizado com a situação dos EUA a que te referiste, e não é, de todo, o que eu proponho. Mas deixarei isso para um post ulterior. Tens toda a razão quando dizes que o QI não revela a bondade ou genialidade da pessoa; aliás, a minha formulação nada tem a ver com esse parâmetro, nem, mesmo, com a inteligência.


Acontece, caros declaratários co-bloggers, que escrevi o ultimo post aquando de um orgasmo intelectual, o culminar de um pensamento complexo do qual só revelei a conclusão, e que, assim, parece absurda e ignóbil. Reconheço-lhe, desde já, e com a ajuda dos vossos comentários, várias falhas.
A primeira é que para pensarmos neste sistema temos que nos desligar da realidade portuguesa. Não digo que seja utópico, mas, vamos abster-nos do presente para pensamos melhor.
A segunda, que já referi, é que tenho que vos apresentar o raciocínio desde o princípio, para que o reconstruam comigo. É o que farei em cada post seguinte cujo título começar por uma alínea.
A terceira é que, realmente, as categorias que eu propuz soam a ingenuidade lata, roçando mesmo o absurdo. De qualquer forma, estão erradas. esclareço primeiramente que quando pensei nessas categorias, só pensei em formação na àrea das humanidades, esquecendo que a maior parte das carreiras são em áreas científicas, e, em segundo lugar, essa classificaçao ignora qualquer formaçao extra curricular dos cidadãos, pelo que não pode proceder.

Satyr, back to reality

terça-feira, abril 17, 2007

Essência correcta, solução errada.

Essência correcta, solução errada.

É assim que defino o ultimo Post na sua totalidade, e, mesmo por ter uma solução aberrantemente discriminativa, não o pude apenas comentar, pelo contrário, tive que adoptar a acção directa.
É certo e mais que verificado que a democracia, tal como está a ser aplicada em Portugal, embora melhor que noutro países, não está a obter o resultado pretendido, deixando-se levar pelo já falado Populismo e mesmo pela corrupção. Esses pontos são todos válidos e só discordará quem é ignorante ou tem algo a ganhar com o este problema de muitos/Euromilhões para outros. A solução deixada no Post anterior propunha-se a classificar os votantes pelo seu grau de escolaridade, ainda que num mundo utópico onde toda a gente tinha as mesmas condições de acesso à educação, deixando assim as, supostamente, pessoas mais inteligentes com maior poder de voto e as menos inteligentes com o seu voto a contar menos. Esta ideia não me poderia dar mais repudio. A verdade é que, na minha cabeça, aberta já 9 vezes
(infância atribulada), Qualquer tipo de acção que leva à discriminação de uma pessoa ou grupo, é, por si mesma uma má acção. Classificar a importância das pessoas devido à sua inteligência seria uma acção segregacionista à moda do antigo regime Sul Africano ou dos EUA antes dos anos 60, para não ir mais atrás. Este sistema só traria uma ainda maior tenção social com consequências nefastas para o país, em vez da tão esperada solução.
Partindo do suposta que esses sistema estaria já em uso, quem nos garante que uma pessoa inteligente é uma pessoa boa? A inteligência não está indexada à bondade nem a boas qualidades politicas, bem pelo contrário, existem excelentes exemplos de pessoas de Q.I. Elevadíssimo e que não fizeram assim tão bem ao mundo, e mesmo que todas as pessoas inteligentes quisessem de facto ajudar o país ainda assim existiriam as mesmas diferenças ideológicas, resultando basicamente no mesmo.
Termina com uma nota pessoal: Eu não acredito na democracia, por mais inteligente que uma pessoa, ou um grupo delas seja, por maior que seja a contagem de votos num programa eleitoral, já diria um gajo gordo, desde quando 10 milhões de pessoas são mais inteligentes que uma só? É que às vezes, a vóz mais pequena e solitária é que traz a verdadeira solução.Tox - o favelado.

Nota final: Acabem lá com as títulos em inglês pá, é que estamos na Tuga, son, e aqui os boys só speakam Tugano, tás a ver niGGah?

segunda-feira, abril 16, 2007

One man, one vote, several measures

Na próxima transição constitucional proporia eu um novo sistema de conversão de votos em mandatos afim do sufrágio censitário de antigamente, mas sem a variante menos democrática de reforçar os privilégios dos burgueses à custa dos restantes grupos.
Para mim, os votos deveriam ter um peso desigual. Assim o peso do voto deveria ser proporcional ao nível de escolaridade do eleitor (e não relacionado com a propriedade nem com o background cultural ou social). Para isto ser possível, caberia ainda mais ao estado a obrigação de educar as pessoas até ao máximo grau possível, de modo tendencialmente gratúito, assegurando uma real igualdade de oportunidades quer para os filhos do funcionário público, como para os do gestor, como também para os do deputado, pelo que só se distinguiriam as pessoas pelo seu empenho. As categorias diriam respeito a cada ciclo de escolaridade, valendo o voto de alguem com o 4º ano 1ponto, 2 pontos para o 6º ano ou 2º ciclo(...)5 para a licenciatura,6 para mestrado e 7 para alguém com um doutoramento.
Isto,que vos pode parecer bastante controverso à primeira vista, em democracia, é o único modo de salvar a mesma democracia, por um lado da corrupção e do populismo que a encobre, uma vez que os eleitores mais instruidos seriam cultos o suficiente para saber o que se passava nos circulos do poder e para querer participar na escolha dos seus governantes e o peso menor dos menos instruidos amenizaria o factor das clientelas e do caciquismo e do populismo.
Por outro lado, o sistema ajudaria a democracia a proteger-se das tendencias totalitárias, de esquerda e de direita, que constantemente a atacam e que atactam as liberdades individuais, uma vez que são as classes mais desfavorecidas que, ignorantes, bebem as suas palavras envenenadas vindas duma minoria que pretende controlar o rumo das restantes pessoas; os eleitores mais qualificados saberiam bem em quem estariam a votar e teriam já um grau mínimo de cultura que lhes permitisse antever agendas políticas que agredissem a dignidade da pessoa humana.
Mais ainda, haveria meios e incentivos para que todos se interessassem pela sua instrução.

PS por que é que a democracia funcionava em Atenas? por que (para além de ser directa) todos os votantes eram instruídos (claro que essa era uma falsa democracia, por que só 10% da população era cidadão, mas, nos dias de hoje, há possibilidades para que só 10% dos 100% de cidadãos não seja eleitor activo).

Satyr, quebrando os grilhões

segunda-feira, abril 09, 2007

AM

Engraçaducho esse fenómeno que é a rádio de onda média. É isso, aderi também ao novo passa-tempo municipal (pelo menos meu é) que é a busca de rádios estrangeiras através do AM de um qualquer radio fabricado na Republica Popular da China. Todas as noites antes de dormir é obrigatória a voltinha pelas estações localizadas entre os 530 e os 1600kHz, e, a verdade é que, com um bocado de paciência, se encontram grandes pérolas como uma senhora numa rádio espanhola falando sobre o seu espírito contra-corrente ao começar a engordar antes do verão, ao contrário de todas as outra mulheres ou mesmo um programa daqueles de opinião com telefonemas dos ouvintes, mas com a curiosidade de passar às 3:00 da madrugada, o tema desta noite era a sinistralidade nas estradas espanholas.
Entre um programazito numa rádio francesa e musica popular marroquina, hoje acabei por me fixar numa estação espanhola chamada Onda Cero onde se debatia as várias teorias de conspiração que rondam os eventos de 11 de Setembro de 2001. O debate centrou-se na polémica demolição (controlada?) do edifício 7. No fim deram o site de um dos participantes: 911truthmadrid.org. Nesta noite também a BCC e a nossa Antena 1 estiveram presentes, embora com menor destaque.Tox - Um homem estranho

quinta-feira, abril 05, 2007

Speak your mind... even if it makes you look dumb

De certeza já vos aconteceu verem um produto á venda e pensarem para vocês "Foda-se... porque é que eu não pensei nisto antes? Podia tar a enriquecer á conta desta idéia", mas a verdade é que a resposta surge logo de seguida também "Porque a idéia parece estupida demais". Mas a verdade é que algumas até dão jeito.

Ora por €29.33 podem ter em vossa casa este magnifico despertador.
Alguém se lembrou de todas aquelas pessoas que quando toca o despertador de manhã, lhe dão uma chapada e se voltam para o lado oposto da cama (#include self). Claro que depois vem o drama, levantamo-nos á pressa e saimos a correr para não chegar atrasados.
Alguém se lembrou "E se o despertador fosse mesmo chato pa caralho?". E nasceu esta coisa... Este despertador quando toca de manhã começa a voar á volta do vosso quarto (parte do despertador) a fazer um barulho irritante. Para o desligar têm que apanhar a parte do despertador que anda a voar... E se por ventura o apanharem, o colocarem no despertador de novo e carregarem no botão Snooze, o bixo desata a voar outra vez.

Ou podem simplesmente pegar num livro e desfaze-lo em pedaços contra a parede...

Isto a propósito de... nada.

Fica aqui o link para conferirem: http://www.boysstuff.co.uk/product.asp?id=13583

SinisterRouge, o consumidor inteligente