sábado, novembro 24, 2007

XX


Acho uma piada ás gajas que me chamam machista quando digo algumas verdades...
Não é nada do género "O lugar da mulher é na cozinha"... Não meus amigos.
Trata-se da tentativa, bastante óbvia a meu ver, das mulheres se quererem superiorizar aos homens fazendo-se de coitadinhas.
Admito que há certos estereótipos na sociedade que claramente inferiorizam a mulher mas... Há algumas coisas que não batem certo...


Trago-vos dois exemplos da hipocrisia de que me apercebi:
Já alguma vez vos aconteceu uma amiga vossa vos apresentar aquela sua amiga bardajona (GORDA), com a intenção de vocês a comerem? Pois claro que sim. Mas, e experimentaram responder "Epah, não! FODA-SE! É gorda!"?

Pois é, resposta errada, somos rotulados de cabrões superficiais a pensar com a cabeça do caralho, e ainda ouvimos um sermão que pode durar toda uma semana. Mas... sendo eu um gajo muito alto, preocupa-me o seguinte: Nunca vi uma gaja ser criticada por dizer que não come um gajo por ele ser baixo, o que a meu ver ainda é pior do que não comer a gaja por ser gorda, porque uma dietazinha leva aquilo ao sitio, mas um gajo de saltos altos é claramente PANELEIRO!


Outra coisa é aquela situação de um homem não bater numa mulher... Sinceramente não é que eu o queira fazer, apenas acho estúpido elas quererem igualdade de direitos para tudo, mas não querem o direito de levar duas bofetadas quando as merecem (e elas têm noção que muitas vezes abusam)... Esta situação leva a que elas possam fazer quase tudo e é injusta para os homens... Homens a levar chapadas e a ouvir insultos sem poder retribuir...



Esta última situação forneceu-me a resposta para uma outra questão em que já tinha pensado anteriormente. Perguntei-me porque seria que numa discussão entre um casal há objectivos diferentes da parte dele e dela. Mais especificamente o porquê de o objectivo de um gajo ser faze-las chorar... Não entendia o motivo daquela gratificação instantânea no momento em que aquela lagrimazinha começa a querer escapar do canto dos olhos dela... Nesse momento pensamos "FODA-SE! SOU O MAIOR!". Porquê...? A resposta está exactamente na injustiça daquela situação de ser incorrecto mandar um calduço numa rapariga... Já que não podemos bater, a partir do momento em que ganhamos uma discussão e elas começam a querer chorar por terem sido vencidas... é o mesmo que termos batido (psicologicamente).

SinisterRouge, proud penis owner

quinta-feira, novembro 22, 2007

Chungaria

Atenção: o que se vai passar aqui a seguir come-se melhor se for acompanhado por:



Já está? Então vá.
Há uns dias concluí um estudo que já vem de trás relativamente à chamada "malta da pesada". Bons tempos - quem tem pais ex-rebeldes sem causa sabe ainda melhor do que falo - aqueles em que a porradaria era resolvida "lá fora", e se ficava por aí. Boas histórias que já
ouvi e que de vez em quando ainda sou brindado com elas; histórias de glória, em que o mais forte ganhava e voltava para o bar, e o mais fraco, ficava caído na rua e era gozado pelos "brotos" (andei a pesquisar e descobri que Roberto Carlos - o cantor brasileiro de "Meu querido, meu velho, meu amigo" - quis implementar este nome, visivelmente parvo, em Portugal, querendo extinguir "gajas", e dar mais relevância a "brotos"; tudo isto nos 70's. Valeu a intenção, Roberto). A porrada tinha outro encanto, pois era resolvida entre as partes lesadas, razão estúpida ou não (regra geral todas as sessões de pancadaria à antiga tinham um motivo mais forte do que têm hoje), e quem "perdia" jurava vingança pelas próprias mãos. Assim me foram contadas as coisas, e quem sou eu pra duvidar de quem viveu na época das grandes melodias e das grandes causas?
Pois bem, eu não passo dum mero espectador daquilo em que se tornaram os arraiais de surrafada: uma luta desenfreada por motivos maioritariamente parvos, em que:

A) Quem conhece mais "malta da pesada", "ganha";
B) A "malta da pesada" não sabe bem por que lá tá;
C) Perde-se a noção de quem "ganha" ou "perde";
D) Os principais lesados acabam por ser esquecidos;
E) Um telemóvel cheio de contactos "pesados" vale mais que um murro na tromba bem dado.

E de maneiras que isto assim não dá.

Nota: Não é meu apanágio encher os posts de itálicos, mas como este texto tem muita informado recolhida sob depoimento, achei melhor aplicar os termos técnicos tal e qual como os fui recolhendo.

Sublime

sexta-feira, novembro 09, 2007

Post pra ser visto com óculos 3D

Não sei porquê, mas sempre achei os óculos 3D uma vigarice das antigas. Perdoem-me se é pura ignorância minha, ou se simplesmente os meus olhos não foram desenhados para aquilo, mas alguém aqui conseguiu alguma vez tirar partido duns óculos 3D? Eu, pelo menos, nunca. Aliás, se o efeito daquilo for ver dum olho vermelho, e do outro azul... acho que já; agora se há mais alguma coisa para além disso, já me ultrapassa.
Ainda me lembro de saírem óculos 3D nas Estrelitas, a fim de vermos uma qualquer animação no verso da embalagem desses saudosos cereais que faziam feridas no céu da boca... Que desgosto o meu, nunca ter visto mais nada senão um urso vestido de astronauta a caçar estrelas com uma colher. Pra que quereria ele guardar estrelas na sacola? Seria coleccionador? Felizes daqueles que conseguíam, segundo relatos, ver o urso a mexer-se, ver o urso a pôr as estrelas na sacola... Nos meus cereais, o urso astronauta teve sempre a mesma forma, e olhava-me em tom de chacota como que a dizer "os teus amigos vêm-me a comer estrelitas e tu não passas de um atrasado mental". Pensei em mudar de mercearia. Pensei estar amaldiçoado por um género de feitiço que me impedia de me actualizar no que a investigação espacial dizia respeito. Estaria a mãe-Natureza a pregar-me uma partida das boas? Eis que...
Cheguei à conclusão que era uma criança especial. E na era dos fenómenos, eu era um deles; na fase em que a Terra estava de bem com milagres eu era um deles; no país onde se vê santos em árvores e "charutos acabaçados" - OVNIs (ah saudosa entrevista essa) no Entroncamento eu era um prodígio: não via absolutamente nada de especial. O conceito é estranho mas dá que pensar. Numa época em que toda a gente tem um dom, um sexto sentido, eu pura e simplesmente não tenho. E é pena.
Porque sempre quis ver um urso a comer outra coisa que não fosse mel.

Sublime.