sábado, março 31, 2007

A frase "mentes pequenas discutem pessoas, mentes medianas discutem eventos, mentes grandes discutem ideias", uma declaração que fica bem em qualquer perfil do hi5, é falsa.
É falsa por que demasiado dedutiva. Partindo do geral, esse pensamento torna injustas inúmeras situações concretas.
Por exemplo, será de mentes medianas ou de mentes pequenas construir uma discução de 2 horas acerca de um jogo de futebol(um evento)? será de mentes pequenas ou de mentes grandes discutir Kant(uma pessoa) e a sua importância em relação à Filosofia do século XIX? e, por fim, será de mentes grandes ou de mentes minúsculas discutir a revolução protagonizada pelas girls- e boysband na música norte americana?

Satyr, o arrumador de ideias

segunda-feira, março 26, 2007

Indignação

Hoje estive inteiramente de acordo com tudo o que ouvi Paulo Portas dizer.
Peço-lhes que, caso isto se repita, me levem ao psicólogo ou ao exorcista, ou assim, por que não é coisa normal de todo...








Espero que só mesmo D. João II consiga proporcionar esse feito.

Satyr, o esperançado

quinta-feira, março 22, 2007

Rasteira mental

Quando se conjuga os factos 1) ser homem; 2) ter pouca ou nenhuma instrução/civismo; 3) viver numa cidade suficientemente populosa para ser difícil ser reconhecido e responsabilizado mais tarde; surgem, frequentemente e com variedade fenómenos curiosos como o que vou passar a apontar.
É frequente deambular por uma cidade como Lisboa e ouvir cidadãos de sexo masculino a dirigir-se às moçoilas formosas que encontram; no entanto, raramente é com galanteios, sendo mais comum ouvir-se ordinarices daquelas que todos nós sabemos.
Essa atitude parece-me bastante contraditória, por que se o que motiva a abordagem em questão é algum sentimentode atracção física, a boca em si vai extinguir por completo a possibilidade de se construir alguma relação entre as duas pessoas, tão simplesmente por que a "babe" em questão nunca jamais quererá iniciar alguma conversa com quem adopta tais condutas. Ao invés da sedução dá-se a repulsa. Então quais os fundamentos para estas bocas ordinárias?
No fundo, a boca que o servente ou velho ranhoso manda à rapariga voluptuosa, por detrás da expansiva bacorada, é uma triste e profunda declaração de "OK, já perdi. Nunca vou ter a mínima hipotese de conseguir privar de perto com alguém da tua graciosidade física; então, já agora, dexa-me lá fazer me de muito bonzão perante os meus comparsas, para que eles pensem que eu não fico deprimido de ser a nulidade que sou."

Satyr, o sub-inconsciente

quarta-feira, março 14, 2007

Gesundheit!

No seguimento do fecho de certos serviçoes da saúde pelo Estado surgem, naturalmente, clínicas privadas com o objectivo de ganhar dinheiro ao preencher essa falha (que é legítimo, por que prosseguindo o seu interesse por obter lucro, também prosseguem o interesse das populações, dando-lhes oportunidade de, se quiserem, ter assistência médica mais perto de casa), o que seria previsível.
Note-se, no entanto, que ao lado dos privados aparece....quem? a união de misericórdias! Mais um caso, nítido, de que a igreja católica e os seus organismos associados (msmo que formalmente desligados daquela) se comportam como "abutres", aproveitando-se do infortúnio alheio para com isso lucrar.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=784649&div_id=291

Satyr, desvelando a realidade