terça-feira, abril 17, 2007

Essência correcta, solução errada.

Essência correcta, solução errada.

É assim que defino o ultimo Post na sua totalidade, e, mesmo por ter uma solução aberrantemente discriminativa, não o pude apenas comentar, pelo contrário, tive que adoptar a acção directa.
É certo e mais que verificado que a democracia, tal como está a ser aplicada em Portugal, embora melhor que noutro países, não está a obter o resultado pretendido, deixando-se levar pelo já falado Populismo e mesmo pela corrupção. Esses pontos são todos válidos e só discordará quem é ignorante ou tem algo a ganhar com o este problema de muitos/Euromilhões para outros. A solução deixada no Post anterior propunha-se a classificar os votantes pelo seu grau de escolaridade, ainda que num mundo utópico onde toda a gente tinha as mesmas condições de acesso à educação, deixando assim as, supostamente, pessoas mais inteligentes com maior poder de voto e as menos inteligentes com o seu voto a contar menos. Esta ideia não me poderia dar mais repudio. A verdade é que, na minha cabeça, aberta já 9 vezes
(infância atribulada), Qualquer tipo de acção que leva à discriminação de uma pessoa ou grupo, é, por si mesma uma má acção. Classificar a importância das pessoas devido à sua inteligência seria uma acção segregacionista à moda do antigo regime Sul Africano ou dos EUA antes dos anos 60, para não ir mais atrás. Este sistema só traria uma ainda maior tenção social com consequências nefastas para o país, em vez da tão esperada solução.
Partindo do suposta que esses sistema estaria já em uso, quem nos garante que uma pessoa inteligente é uma pessoa boa? A inteligência não está indexada à bondade nem a boas qualidades politicas, bem pelo contrário, existem excelentes exemplos de pessoas de Q.I. Elevadíssimo e que não fizeram assim tão bem ao mundo, e mesmo que todas as pessoas inteligentes quisessem de facto ajudar o país ainda assim existiriam as mesmas diferenças ideológicas, resultando basicamente no mesmo.
Termina com uma nota pessoal: Eu não acredito na democracia, por mais inteligente que uma pessoa, ou um grupo delas seja, por maior que seja a contagem de votos num programa eleitoral, já diria um gajo gordo, desde quando 10 milhões de pessoas são mais inteligentes que uma só? É que às vezes, a vóz mais pequena e solitária é que traz a verdadeira solução.Tox - o favelado.

Nota final: Acabem lá com as títulos em inglês pá, é que estamos na Tuga, son, e aqui os boys só speakam Tugano, tás a ver niGGah?

1 comentário:

SinisterRouge disse...

Mais ou menos a essência do meu comentário ao post anterior...

Quem tem defende o que tem, quem não têm e passa a ter provavelmente vai fazer o mesmo, quem não tem provávelmente nem sabe porque vota em A, B ou C.