quinta-feira, abril 19, 2007

O retrocesso inglório

SinisterRouge,é verdade que os doutores e engenheiros iriam defender os seus interesses, mas também seria verdade que todos poderiam chegar a doutores e engenheiros,bastava esforçarem-se. E, sim, em Portugal este sistema não funcionaria nem a médio prazo.
Tox,tocaste num ponto importante; eu estou familiarizado com a situação dos EUA a que te referiste, e não é, de todo, o que eu proponho. Mas deixarei isso para um post ulterior. Tens toda a razão quando dizes que o QI não revela a bondade ou genialidade da pessoa; aliás, a minha formulação nada tem a ver com esse parâmetro, nem, mesmo, com a inteligência.


Acontece, caros declaratários co-bloggers, que escrevi o ultimo post aquando de um orgasmo intelectual, o culminar de um pensamento complexo do qual só revelei a conclusão, e que, assim, parece absurda e ignóbil. Reconheço-lhe, desde já, e com a ajuda dos vossos comentários, várias falhas.
A primeira é que para pensarmos neste sistema temos que nos desligar da realidade portuguesa. Não digo que seja utópico, mas, vamos abster-nos do presente para pensamos melhor.
A segunda, que já referi, é que tenho que vos apresentar o raciocínio desde o princípio, para que o reconstruam comigo. É o que farei em cada post seguinte cujo título começar por uma alínea.
A terceira é que, realmente, as categorias que eu propuz soam a ingenuidade lata, roçando mesmo o absurdo. De qualquer forma, estão erradas. esclareço primeiramente que quando pensei nessas categorias, só pensei em formação na àrea das humanidades, esquecendo que a maior parte das carreiras são em áreas científicas, e, em segundo lugar, essa classificaçao ignora qualquer formaçao extra curricular dos cidadãos, pelo que não pode proceder.

Satyr, back to reality

4 comentários:

Satyr disse...

Sim, ninguém diz que dez milhões de cabeças pensam melhor do que 4ou5, mas...Quod omnes tangit ab omnibus approbari debet, digo eu:X

SinisterRouge disse...

Não quis dizer que não chegava lá quem se esforçasse. Quis dizer que chegando lá muitos começariam a pensar exactamente da mesma forma que os que já lá estão. Tem que ver com a tal questão da bondade e/ou genialidade do sujeito.

"A solução: Vamos roubar areia e pedras a um sitio qualquer, construimos uma ilha no meio do atlântico e começamos do zero..."

A alegoria que utilizei num comentário anterior referia-se precisamente ao que mencionaste Satyr. Para que esse sistema funcionasse teriamos que nos desligar da sociedade actual.

Publicador disse...

êh, finalmente uma discussão que me agrada...é isso e as ambiguidades características de um certo estilo musical muito popular nos dias de hoje.

SinisterRouge disse...

Eu faz-me é impressão chamar-te "publicador"... lol