sábado, janeiro 14, 2006

Putas, suas sucessoras, e afins javardices

Na minha irracional abstracçao, voou-se me a dado momento a lembrança para aquelas raparigas que têm o dom de correr todos os rapazes da respectiva área urbana. Tenho a confirmar que é, de facto, injusto apelidar estas raparigas de "Putas", como recentemente se tem reivindicado. Elas não o são. Uma "puta", ou, prostituta, é uma pessoa que vende o corpo por sexo, sexo por dinheiro. Prostitutas são desafortunadas pessoas que são exploradas por redes desumanas que as estrangulam psicológica e afectivamente, que as enganam, que as humilham, que lhes absorvem e destroem os sonhos e a vida. São-o também mulheres que não têm outra fonte de rendimento, muitas vezes corrompidas pelos vícios modernos e sem família ou casa. Isto são "putas", sendo "puta" uma palavra carregada de sofrimento e desespero. Ora nesta geração pós 1985 o que temos observado é que as gajas que praí andam só querem é festa brava, aindam aí todas aperaltadas indo prá escola como quem vai para uma festa daquelas que há once in a lifetime, todas cheias de merdas a enfeitar, merdas essas de todo o tipo menos têxteis, sim por que para andar "com as perninhas/todas à mostra/e as maminhas/quase de fora" não pode haver muito tecido a tapá-as. Não são, deveras, todas as raparigas, mas digo seguramente 40% delas desde o previamente indicado ano. Ainda há pessoas decentes, poucas. sendo assim, concluo que não se pode chamar "putas" a estes espécimes, por que os referidos exemplares querem correr os rapazes todos por pura ostentação, querem se mostrar para serem melhores que as outras, para conseguirem ter a atenção dos demasi rapazes da geração Morangos com Açúcar; estas nao são "putas", não sao obrigadas a humilhar-se, não precisam de descer a esse nível para sobreviver, fazem o que fazem por que não têm nada de positivo no plano intelectual que apele para a sua pessoa, os chamados calhaus com dois olhos em versao upgrade, ou seja, calhaus com dois buracos e um par de tetas. São o que eu gosto de chamar Zero, e o que me deixa triste no mundo de hoje.

Satyr, o justiceiro de Pernambuco

2 comentários:

Anónimo disse...

sim senhor, para herói ficticio (tanto na parte do justiceiro, cmo na d pernanbuco!)até nem tá nada mal, um pensamento "deverasmente" profundo!!!(esta expressão neologistica, é uma dádiva desse grande pensador do nosso tempo, Sá Leão, participante num desses famigerados programas de grande qualidade, e nível cultural, exibidos nesse, também grande canal, nada sensacionalista, que é a TVI)!Na qualidade de mulher adepta do feminismo, que reclama para si a possivel arrogância de se considerar entre as "pessoas decentes, poucas", vejo-me forçada a concordar com a sua crónica, dessa realidade, assustadoramente vazia que infelizmente nos assola...o feijão que povoa o crânio dos jovens inviduos do sexo femino de hoje em dia, ao invés da saudosa massa cinzenta, que aliás praticamente se tornou mito...tenho esperança que regresse, numa manhã de nevoeiro!!!keep up the good work ;)

Anónimo disse...

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